quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lula, em Cuba, conversa sobre energia, soja e situação da Venezuela

25/2/2014 15:51
Por Redação, com agências internacionais - de Havana


lula
O presidente de Cuba, Raúl Castro, e o ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, nesta terça-feira, uma série de compromissos agendados na capital cubana. O programa da visita à ilha tem três tópicos previstos a serem debatidos com os principais líderes cubanos: a produção de soja, a produção de energia e, por fim, uma visita ao porto de Mariel.
Segundo o cientista político Paulo Vannuchi, os eixos da viagem têm como objetivo fortalecer o fluxo de comércio da ilha e melhorar as condições de vida da população local, que sofre com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A mesma atitude contrária ao regime cubano tem marcado a presença dos EUA na Venezuela, outro ponto que, mesmo não constando na pauta oficial do encontro, estará no centro da conversa entre Lula e o presidente cubano, Raúl Castro.
Vannuchi explicou a jornalistas, nesta manhã, que Lula levou especialistas brasileiros credenciados para estudar a possível e “urgente” produção de soja em Cuba. O analista político afirma que Cuba fez uma opção histórica pelo monopólio da cana de açúcar e, no período da guerra fria, a União Soviética garantia a compra e exportação de toda a produção.
– Com o desmoronamento da União Soviética, no início dos anos 90, Cuba vive hoje uma situação muito especial – explica.
Além da questão da soja, o ex-presidente quer colaborar com o desenvolvimento e produção de energia elétrica cubana, especialmente da energia hidrelétrica. O terceiro tópico previsto na agenda é a visita ao Porto de Mariel, financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o maior porto do Caribe, com localização geográfica estratégica. Vannuchi explica os motivos da construção do porto.
– É para projetar um sentido de mudança no regime cubano, não no sentido de abandonar o seu caminho socialista, o seu caminho de autonomia e independência nacional, mas sim para um país que se abra mais aos fluxos de comércio – comenta.
Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve no país caribenho para inaugurar a primeira etapa do porto, resultado de um empréstimo de US$ 682 milhões. Na ocasião, Dilma também anunciou um financiamento de US$ 290 milhões para a implantação de uma Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.
O terminal, situado a 45 quilômetros ao oeste de Havana, está sendo construído pela Odebrecht e contou com um financiamento de US$ 682 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A obra faz parte do projeto de Integração Latino-Americana e poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima, que permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem a mão de obra local, incentivando cubanos a produzir e exportar a partir do próprio país.
Para o analista, o governo brasileiro tem como objetivo auxiliar a ilha no sentido de sair do bloqueio econômico que prejudica a população cubana, o que não quer dizer que Lula concorde com todas as características do sistema político local.
Lula deve voltar a São Bernardo do Campo na próxima quinta-feira.




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Matteo Renzi promete novo estilo de política na Itália



Atualizado em  24 de fevereiro, 2014 - 21:44 (Brasília) 00:44 GMT
Orador habilidoso, Renzi tem 39 anos e é o mais novo premiê do país
O premiê Matteo Renzi recebeu, na noite desta segunda-feira, o voto de confiança do Senado italiano, cacifando-se como a nova estrela da política do país. Ainda falta o voto de confiança da Câmara Baixa, esperado para terça. Mas o primeiro-ministro mais jovem da história no país chegou ao poder em tempo recorde e poderá mudar decisivamente o estilo da política italiana.
Em discurso ao Parlamento, ele já havia anunciado planos para fazer profundas reformas constitucionais e econômicas no país, que envolvem mudanças na lei eleitoral, redução de impostos, investimento em empregos e mudanças no Senado.
Renzi tem 39 anos e atropelou todos os seus rivais internos para chegar à liderança do partido social democrata italiano (PD).
Ele ganhou a eleição para secretário-geral do partido em dezembro de 2013 e, pouco mais de dois meses mais tarde, pôs fim ao governo de seu colega de partido, o premiê Enrico Letta, em uma votação interna que ganhou com grande maioria.
O novo premiê nasceu na cidadezinha de Rignano sull’Arno, perto de Florença, filho de um pequeno empresário que era ativo na política local. Já quando jovem Renzi mostrava seus dotes de liderança como representante de classe e líder do movimento escoteiro.
Sua vida na política começou em 1999, quando ingressou no Partido Popular italiano, logo assumindo sua direção local em Florença. Em 2009 se candidatou ao posto de prefeito da cidade e ganhou do então prefeito Giovanni Galli.

Estilo

Na prefeitura de Florença, Renzi aboliu todos os carros oficiais, ia a pé ou de bicicleta a compromissos oficiais e usava carros movidos a eletricidade. Quando foi convocado a se apresentar ao presidente italiano, chegou dirigindo um minúsculo Smart com lugar para duas pessoas.
Renzi aboliu também os comunicados de imprensa e se comunica diretamente com os eleitores pelas redes sociais Facebook e Twitter. Mas o florentino não deixa de ser criticado por adversários dentro e fora de seu partido por ser um tanto populista e esquecer promessas quando lhe convém, como por exemplo a de apoiar o governo Letta.
Ele também foi criticado por reatar os laços com o ex-premiê Silvio Berlusconi, líder do principal partido de oposição Forza Italia, que foi condenado por evasão fiscal. Renzi precisa dele como aliado para formar uma maioria no Parlamento e reformar o sistema eleitoral italiano.
"Quero vê-lo aposentado, e não na prisão", disse uma vez, irritando muitos membros do PD que veem em Berlusconi o principal adversário.
Renzi fala rápido em entrevistas coletivas e promete reformar rapidamente o sistema eleitoral e a economia da Itália. Ele é o quarto chefe de governo italiano em apenas quatro anos e está sob grande pressão para mostrar serviço logo.
O novo premiê prometeu "uma reforma por mês", e seu principal desafio é baixar o crescente nível de desemprego na Itália. Se não conseguir, pode acabar compartilhando o destino de seu predecessor Enrico Letta, que ficou só dez meses no poder.


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Papa convidado para assistir ao Mundial de futebol

Dilma Rousseff ofereceu ao Papa Francisco uma camisola da equipa nacional brasileira com o número 10 e assinada pela lenda do futebol Pelé e uma bola assinada pelo brasileiro Ronaldo.



O papa Francisco recebeu na sexta-feira ao final da tarde a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que o convidou para assistir ao mundial de Futebol e lhe pediu, em tom de brincadeira, neutralidade na oração.
Dilma encontrava-se no Vaticano para participar na cerimónia que oficializa cardeal o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani Tempesta, e aproveitou para se reunir com o chefe da Igreja Católica.
Pergunta CM
Vai ver jogos do Mundial 2014?
Numa referência ao episódio do Mundial de 1986, no qual o jogador argentino Diego Maradona fez um golo com a mão que desclassificou a Inglaterra e que o craque atribuiu à 'mão de Deus', Dilma disse: "A única coisa que eu pedi foi que a neutralidade fosse mantida por parte do santo padre e assim a mão de Deus não empurrasse a bola de ninguém".
Segundo o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, Francisco teve um "encontro amplo e cordial" com a Presidente do país mais católico do mundo.
A Presidente ofereceu ao papa Bergoglio uma camisola da equipa nacional brasileira com o número 10 e assinada pela lenda do futebol Pelé com a dedicatória "para o papa com respeito e admiração", e uma bola assinada pelo brasileiro Ronaldo: "para o papa Francisco, um grande abraço do amigo Ronaldo".
Em tom de brincadeira, o papa notou que com estes presentes se pretende convidá-lo a rezar para que o Brasil ganhe o campeonato do mundo. A Presidente respondeu então que se lhe pedia pelo menos neutralidade, contou o padre Lombardi.
Dilma ofereceu ainda uma coleção de livros sobre a história dos jesuítas no Brasil, que disse representar "o reconhecimento da importância dos jesuítas na formação do Brasil".
Nas declarações aos jornalistas no final do encontro, a chefe de Estado contou ainda ter dito ao papa jesuíta que leu recentemente um livro de um investigador da Universidade Estadual de Campinas que defende que o futebol chegou ao Brasil através daquela ordem religiosa.
 
O papa, por seu lado, ofereceu à Presidente um terço, um medalhão com a imagem do anjo da paz e uma medalha para a filha de Dilma.
Esta foi a segunda vez que a Presidente brasileira se reuniu com o papa argentino em audiência privada, mas o encontro não tinha em vista a discussão de qualquer tema político ou bilateral em particular, segundo indicara antes o Vaticano.
Apesar do convite de Dilma, uma visita do papa ao Brasil durante o campeonato do mundo está posta de parte, uma vez que Francisco já esteve no país para as jornadas mundiais da juventude, em julho último, e deve visitar a Terra Santa e a Coreia do Sul até agosto.

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Preso um dos narcotraficantes mais procurados do mundo

Joaquín Guzmán Loera, conhecido como “El Chapo”, foi capturado na cidade de Mazatlán em uma operação conjunta das polícias do México e dos Estados Unidos.

Jornal Nacional
 
Um dos traficantes de droga mais procurados do planeta foi preso no México, na madrugada deste sábado (22).

Joaquín Guzmán Loera, conhecido como “El Chapo”, foi capturado na cidade de Mazatlán em uma operação conjunta das polícias do México e dos Estados Unidos. Ele é chefe do cartel de Sinaloa, considerado o maior do mundo.
Guzmán estava foragido havia 13 anos, desde que escapou de uma cadeia no México, pouco antes da data em que seria extraditado para os Estados Unidos.

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Conheça as 10 melhores ilhas do mundo


Cinco das 10 melhores ilhas da América do Sul estão no Brasil. Elas estão entre os vencedores do Travelers’ Choice 2014, do TriAdvisor. O paraíso tropical de Fernando de Noronha ficou em segundo lugar na avaliação dos viajantes. (Veja lista completa).

Em seu segundo ano, o prêmio anual reconhece mais de 100 ilhas em todo o mundo, incluindo as listas das 10 melhores ilhas da África, Ásia, Caribe, Europa, América do Sul, Pacífico Sul e EUA. A Ilha de Páscoa, no Chile, ficou em nono lugar entre as melhores do mundo e em primeiro na América do Sul.  

A melhor ilha do mundo é “Ambergris Caye”, de Belize. As vencedoras do Travelers’ Choice são determinadas com base na qualidade e na quantidade de avaliações, dos últimos 12 meses, de hotéis, restaurantes e atrações listados em cada ilha no site do TripAdvisor.

“Há algum receio ao escolher uma ilha para passar as férias, e essas ilhas vencedoras na Escolha dos Viajantes os ajudarão a encontrar sua próxima viagem,” afirmou Barbara Messing, diretora de marketing do TripAdvisor.

“Desde os recifes de corais de Ambergris Caye até as praias de Ko Tao, essas ilhas vencedoras foram muito bem avaliadas por viajantes de todo o mundo”.


10 Melhores Ilhas do Mundo:

1. Ambergris Caye, Belize
2. Providenciales,  Turcos e Caicos 
3. Bora Bora, Polinésia Francesa
4. Marco Island, Estados Unidos
5. Lewis and Harris, Escócia
6. Naxos, Grécia
7. Aitutaki, Ilhas Cook
8. Nosy Be, Madagascar
9. Easter Island, Chile
10. Ko Tao, Tailândia

10 Melhores Ilhas da América do Sul:

1.    Ilha de Páscoa, Chile
2.    Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil
3.    Ilha de Tinharé, Bahia, Brasil
4.    Ilha de Boipeba, Bahia, Brasil
5.    Ilhabela, São Paulo, Brasil
6.    Santa Cruz, Equador
7.    Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil
8.    Ilha de Chiloe, Chile
9.    Isabela, Equador
10.  Ilha de Providência, Colômbia




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ucrânia tem 25 mortos em pior dia de violência e mobiliza preocupação internacional
  •  Sergei Supinsky/AFP
  • Lotada por manifestantes, a praça da Independência, em Kiev, é palco de violentos confrontos Lotada por manifestantes, a praça da Independência, em Kiev, é palco de violentos confrontos
Os confrontos entre manifestantes contrários ao governo e policiais em Kiev (Ucrânia), nesta terça-feira (18), deixaram um saldo de ao menos 25 mortes em menos de 24 horas, informou a agência Reuters. Este é o dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram, há 12 semanas.
Um balanço atualizado pelo governo informa ainda que 159 policiais ficaram feridos, sendo 35 com gravidade. Já a oposição adiantou que pelo menos 150 manifestantes sofreram ferimentos, incluindo 30 gravemente feridos.
Hoje, as forças do governo romperam as barricadas perto do estádio do Dynamo de Kiev e se dirigiram para os limites da ocupada praça da Independência, na capital, horas depois de Moscou destinar US$ 2 bilhões em ajuda à Ucrânia --recursos que a Rússia estava segurando para pressionar o governo ucraniano a tomar uma medida contra os manifestantes pró-Europa.
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Protestos são reprimidos com violência na Ucrânia365 fotos

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19.fev.2014 - Opositores do governo ucraniano enfrentam policiais na praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia. Pelo menos 25 pessoas morreram durante os confrontos de terça-feira (18), o dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram, há 12 semanas David Mdzinarishvili/Reuters
O Serviço de Segurança do Estado, em um comunicado conjunto com o ministério do Interior, havia fixado um prazo até o fim da tarde para os manifestantes cessarem com os distúrbios, caso contrário enfrentariam "medidas duras".
O Ministério da Defesa divulgou outro alerta para que os opositores se retirassem do clube de oficiais perto do Parlamento. No entanto, não estava claro se os ultimatos poderiam indicar um ataque iminente contra o centro do acampamento da oposição na praça da Independência, onde manifestantes têm feito uma vigília pacífica por três meses.

Violência mobiliza preocupação internacional

A onda de violência na Ucrânia mobilizou a preocupação da comunidade internacional. Hoje, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se pronunciou sobre o assunto.

Policial bate cabeça de jovem em carro durante ato na Ucrânia

Dizendo-se "profundamente preocupado" com os violentos confrontos que voltaram a explodir em Kiev depois de várias semanas de calma, Ban pediu ao governo e aos opositores da Ucrânia "contenção" e que "retomem o diálogo".
Em nota, o governo dos Estados Unidos condenou "a violência popular e o excessivo uso da força por ambas as partes" e também pediu ao governo ucraniano que retome as negociações com os manifestantes.
Com objetivo de restaurar "a paz e a estabilidade" na Ucrânia, "pedimos que Yanukovych freie a escalada de violência e a ponha fim ao confronto na Maidan", ressaltou ela.
"Estamos consternados pela violência que está acontecendo no centro de Kiev e pelos relatórios da polícia armada antidistúrbios ao redor da praça Maidan", diz ainda o comunicado enviado à agência Efe por Laura Lucas, uma das porta-vozes do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Em um tom duro e bem menos conciliador, a Alemanha condenou o ultimato dado pelo governo aos manifestantes e ameaçou o país com "sanções pessoais" para os responsáveis por "um banho de sangue" em Kiev, onde os conflitos já fizeram nove vítimas.
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Máscaras de gás compõem visual de manifestantes na Ucrânia23 fotos

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28.jan.2014 - Máscara de gás é colocada em cima da parte superior de um manequim em uma barricada no local de confronto entre manifestantes a favor da integração da Ucrânia com a União Europeia em Kiev, na terça-feira (28). O primeiro ministro ucraniano Mykola Azarov ofereceu o cargo no dia 28 de janeiro, afirmando que deixa o posto por causa dos impactos dos dois meses de agitação interna na economia do país David Mdzinarishvili/Reuters
"Todos devem se manter afastados de qualquer forma de provocação em Kiev neste momento de tensão. Um aumento da violência é a última coisa de que o país precisa" manifestou o o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, em comunicado.
"O responsável pelas decisões que levarem a um banho de sangue no centro de Kiev ou em outro lugar da Ucrânia deve contar com que a Europa reconsidere sua hesitação a aplicar sanções pessoais" opinou o ministro germânico.
Steinmeier também considerou no texto que as forças de segurança ucranianas "têm uma responsabilidade especial" nos eventos e advertiu o governo de Yanukovich que "um ultimato não é o caminho adequado" para solucionar o conflito.

Impasse com a Rússia motivou revolta

Os protestos contra Yanukovich começaram em novembro depois que ele cedeu à pressão russa e desistiu de um tratado comercial com a União Europeia, preferindo a ajuda financeira do Kremlin.
O envio de U$ 2 bilhões, parte do pacote acordado, foi visto como um sinal de que os russos acreditam que o governo ucraniano tem um plano para terminar com o protesto e desistiu de atrair a oposição para o governo.
Enquanto manifestantes e a polícia lutavam em Kiev, Moscou classificou a crise como um "resultado direto do consentimento de políticos ocidentais e estruturas europeias, que fecharam os olhos para as ações agressivas de radicais".
Embora o presidente russo, Vladimir Putin, parece ter se saído melhor por agora na luta por influência na Ucrânia, os manifestantes que têm ocupado o centro de Kiev não vão ficar quietos.
Em vez de fortalecer Yanukovich, a ação de Moscou pode aumentar a violência dos protestos, especialmente por parte dos manifestantes que são enfaticamente contra o Kremlin. Milhares incendiaram carros e atiraram pedras nas piores cenas de violência em Kiev em mais de três semanas.
A polícia respondeu com balas de borracha e bombas de gás.
Dentro do Parlamento, o líder da oposição Vitaly Klitschko fez um chamado para que Yanukovich tirasse a polícia das ruas e evitasse mais conflito. (Com agências internacionais)

Vídeos sobre a onda de protestos na Ucrânia - 17 vídeos

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tempestade de neve encobre partes do Nordeste dos EUA

Tempestade letal despejou mais de 60 centímetros de neve em alguns lugares, levando o caos do Sul a New England

Barbara Goldberg, da
Zoran MilichReuters
Neve cai sobre uma estátua do ex-presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, na Ilha Roosevelt, bairro de Manhattan, Nova York
Neve cai sobre uma estátua do ex-presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, na Ilha Roosevelt, bairro de Manhattan, Nova York
Nova York - A Costa Leste dos Estados Unidos sofria nesta sexta-feira com a rajada final de uma tempestade letal que por quatro dias despejou mais de 60 centímetros de neve em alguns lugares, levando o caos do Sul a New England.
Mais cinco pessoas morreram em estradas escorregadias ou enquanto removiam neve na Carolina do Norte, o que eleva o número de mortos na tempestade para pelo menos 20.
Em Nova York, médicos se esforçavam para salvar o bebê de uma mulher grávida, de 36 anos, que morreu atingida por uma máquina particular de limpar a neve em um estacionamento do Brooklyn.
A movimentada rodovia Pennsylvania Turnpike ficou tomada por metal retorcido de cerca de 50 veículos em acidentes múltiplos que feriram pelo menos 30 pessoas.
A estrada teve de ser fechada durante o horário de pico da manhã, provocando um congestionamento de 11 quilômetros, disse Renee Vid Colborn, porta-voz da Pennsylvania Turnpike Commission.
"Foi uma reação em cadeia", declarou Renee, sobre duas grandes colisões envolvendo até 25 carros cada. Nenhum dos feridos corria risco de morrer, disse a porta-voz.
Céu azul e temperaturas na casa dos 4 graus celsius na cidade de Nova York nesta sexta-feira pareciam desmentir a rara tempestade de neve com trovões que atingiu New Jersey na noite anterior.
Um raio atingiu um avião da Spirit Airlines que vinha de Fort Lauderdale, na Flórida, mas a aeronave pôde aterrissar com segurança em seu destino, o Aeroporto Internacional de Atlantic City, disse o porta-voz da empresa, Jim Lynde.
"Tempestade de neve com trovões é apenas um reflexo de como a tempestade foi intensa e como foi grande a quantidade de neve que caiu", disse o porta-voz do Serviço Meteorológico Nacional, Chris Vaccaro.
A neve chegou a 72,3 centímetros de altura em Pilot, Virginia, situada cerca de 321 quilômetros a oeste de Richmond, segundo Vaccaro.
Uma nova tempestade estava a caminho nesta sexta-feira, vinda das planícies centrais, e a previsão é que despeje até 7 centímetros na Costa Leste até sábado, fim de semana em que se comemora o feriado do Dia do Presidente.
A tempestade pesada dentro e ao redor de Nova York, Boston e Filadélfia provocou o fechamento nesta sexta-feira de algumas escolas pelo segundo dia seguido, sem planejamento prévio.
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