sábado, 11 de agosto de 2012

Terremotos no Irã deixam pelo menos 80 mortos (Postado por Lucas Pinheiro)

Mais de 80 pessoas morreram e 400 ficaram feridas em dois fortes terremotos que atingiram neste sábado (11) a região de Tabriz, no noroeste do Irã, declarou uma autoridade iraniana à televisão estatal.

"Há 30 mortos em Ahar, 40 mortos em Varzeghan e 10 mortos em Haris e, no total, 400 feridos", disse Khalil Saie, chefe do Centro de Catástrofes Naturais do Azerbaidjão Oriental, acrescentando que "60 aldeias ficaram entre 60 e 80% destruídas e quatro ficaram 100%".

Outras sete pessoas morreram nos hospitais para onde haviam sido levadas, e ainda não se pôde determinar de qual ou quais distritos eram originárias, segundo Saie.

"Pedimos às pessoas que não entrem em pânico. As ajudas estão chegando e as equipes de socorro já estão no local", prosseguiu.

Pouco antes, Gholamreza Massoumi, chefe dos serviços de emergência do país, havia anunciado entre 40 e 50 mortos.

Dois terremotos de magnitude de 6,2 e 6,0, com epicentro a 60 km de Tabriz e a cerca de 10 km de profundidade, atingiram a região às 16h53 (09h23 de Brasília) e às 17h04 (09H34).

Cidades afetadas
As cidades de Tabriz, Ardébil, Ahar, Varzeghan, Mehraban e Heris, assim como várias aldeias foram atingidas pelos dois terremotos e pelas réplicas que se seguiram.

"O acesso às aldeias da região está cortado e nós mantemos contato apenas por telefone com elas", declarou Mahmoud Mozafar, chefe da Defesa Civil iraniana à agência Mehr.

"Nenhum registro foi anunciado até o momento, mas os feridos foram levados para o hospital", acrescentou.

Ele indicou que helicópteros haviam sido enviados para as aldeias da região.

Um porta-voz dos bombeiros de Tabriz afirmou à agência Isna que "a energia elétrica foi cortada na maior parte dos bairros da cidade e que há um engarrafamento monstruoso".

O Irã está localizado sobre grandes falhas sísmicas e já foi atingido por vários sismos devastadores. O maior terremoto dos últimos anos ocorreu na cidade de Bam, no sul do país, em dezembro de 2003, e causou a morte de 31.000 pessoas, ou um quarto da população.

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