quinta-feira, 27 de junho de 2013

Guerra na Síria já matou mais de 100 mil


Líbano — Mais de 100 mil pessoas já morreram desde o início do conflito na Síria, há dois anos, afirmou ontem o Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado em Londres.

 

Segundo o grupo, um total de 100 191 pessoas morreram nos 27 meses de conflito. Desse número, 36 661 são civis. No lado do governo, 25.407 são membros das forças armadas do presidente Bashar Assad, 17.311 são combatentes pró-governo e 169 são militantes do grupo libanês Hezbollah, que têm lutado ao lado das tropas do Exército. Entre os oponentes de Assad, morreram 13.539 rebeldes, 2.015 desertores do Exército e 2.518 combatentes estrangeiros. No início do mês, a ONU afirmou que o número de mortos nos conflitos estava em 93 mil entre março de 2011 até o fim de abril deste ano. O governo não divulgou números oficiais. A imprensa estatal publicava os nomes dos mortos no lado do governo nos primeiros meses de conflitos, mas depois interrompeu as publicações.


Mandela
África do Sul — O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela respira com a ajuda de aparelhos e os médicos teriam sugerido à família desligar as máquinas que mantém vivo o líder da luta contra o apartheid. A informação foi divulgada ointem pelo jornal sul-africano The Citizen, citando “cinco fontes próximas” aos familiares de Mandela, “incluindo duas pessoas que recentemente visitaram o ex-presidente no hospital”. Aos 94 anos, Mandela está internado em um hospital de Pretória desde 8 de junho e há quatro dias está em estado crítico, com infecção pulmonar.

Gays
Estados Unidos — O presidente Barack Obama saudou a decisão da Suprema Corte que diz que casais formados por pessoas do mesmo sexo têm direito aos mesmos benefícios federais de casais heterossexuais. Ele declarou que o tribunal “corrigiu um erro e nosso país está melhor por causa disso”. Em 2011, Obama decidiu parar de defender a lei de 1996, chamada de Lei da Defesa do Matrimônio (Defense of Marriage Act, ou DOMA) concluindo que ela era legalmente indefensável.

Inquérito
Vaticano — O papa Francisco nomeou ontem uma comissão de inquérito que vai analisar as atividades do Banco do Vaticano, em meio a uma nova investigação sobre lavagem de dinheiro e questionamentos a respeito da instituição. Trata-se da segunda vez nas últimas semanas que Francisco intervém para chegar à raiz dos problemas que têm assolado o Instituto para as Obras de Religião (IOR) há décadas. No dia 15 de junho ele ordenou a vacância da estrutura de gestão do banco.

Protesto
Chile — Professores, trabalhadores portuários e de minas de cobre. Além de categorias ligadas à Central Única dos Trabalhadores vão se unir à manifestação nacional de estudantes chilenos para exigir reformas na educação. A capital Santiago amanheceu ontem com barricadas em chamas, veículos apedrejados e um ataque com coquetéis Molotov contra uma delegacia de polícia, ocorridos nas horas anteriores à paralisação. Distúrbios semelhantes foram registrados em cidade do interior.

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