Papa convidado para assistir ao Mundial de futebol
Dilma Rousseff ofereceu ao Papa Francisco uma camisola da equipa nacional brasileira com o número 10 e assinada pela lenda do futebol Pelé e uma bola assinada pelo brasileiro Ronaldo.
O papa Francisco recebeu na sexta-feira ao final da tarde a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que o convidou para assistir ao mundial de Futebol e lhe pediu, em tom de brincadeira, neutralidade na oração.
Dilma encontrava-se no Vaticano para participar na cerimónia que oficializa cardeal o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani Tempesta, e aproveitou para se reunir com o chefe da Igreja Católica.
Numa referência ao episódio do Mundial de 1986, no qual o jogador argentino Diego Maradona fez um golo com a mão que desclassificou a Inglaterra e que o craque atribuiu à 'mão de Deus', Dilma disse: "A única coisa que eu pedi foi que a neutralidade fosse mantida por parte do santo padre e assim a mão de Deus não empurrasse a bola de ninguém".
Segundo o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, Francisco teve um "encontro amplo e cordial" com a Presidente do país mais católico do mundo.
A Presidente ofereceu ao papa Bergoglio uma camisola da equipa nacional brasileira com o número 10 e assinada pela lenda do futebol Pelé com a dedicatória "para o papa com respeito e admiração", e uma bola assinada pelo brasileiro Ronaldo: "para o papa Francisco, um grande abraço do amigo Ronaldo".
Em tom de brincadeira, o papa notou que com estes presentes se pretende convidá-lo a rezar para que o Brasil ganhe o campeonato do mundo. A Presidente respondeu então que se lhe pedia pelo menos neutralidade, contou o padre Lombardi.
Dilma ofereceu ainda uma coleção de livros sobre a história dos jesuítas no Brasil, que disse representar "o reconhecimento da importância dos jesuítas na formação do Brasil".
Nas declarações aos jornalistas no final do encontro, a chefe de Estado contou ainda ter dito ao papa jesuíta que leu recentemente um livro de um investigador da Universidade Estadual de Campinas que defende que o futebol chegou ao Brasil através daquela ordem religiosa.
O papa, por seu lado, ofereceu à Presidente um terço, um medalhão com a imagem do anjo da paz e uma medalha para a filha de Dilma.
Esta foi a segunda vez que a Presidente brasileira se reuniu com o papa argentino em audiência privada, mas o encontro não tinha em vista a discussão de qualquer tema político ou bilateral em particular, segundo indicara antes o Vaticano.
Apesar do convite de Dilma, uma visita do papa ao Brasil durante o campeonato do mundo está posta de parte, uma vez que Francisco já esteve no país para as jornadas mundiais da juventude, em julho último, e deve visitar a Terra Santa e a Coreia do Sul até agosto.
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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