terça-feira, 30 de abril de 2013

Letta diz que Itália tem que focar no crescimento imediatamente

29/4/2013 14:30
Por Redação, com Reuters - de Roma

Recém-nomeado primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, fala à Câmara dos Deputados em Roma. Letta prometeu pressionar por uma mudança no foco em austeridade da União Europeia e buscar o crescimento e o emprego
Recém-nomeado primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, fala à Câmara dos Deputados em Roma. Letta prometeu pressionar por uma mudança no foco em austeridade da União Europeia e buscar o crescimento e o emprego
O novo primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, prometeu pressionar por uma mudança no foco em austeridade da União Europeia e buscar o crescimento e o emprego, em um discurso inaugural nesta segunda-feira que apresentou as prioridades para o seu governo de coalizão.
Falando antes de um votação de confiança na Câmara dos Deputados, Letta disse que a Itália não pode se dar ao luxo de se concentrar apenas em tentar reduzir sua enorme dívida pública e precisa de uma nova ênfase em tirar a economia da recessão.
Ele será apoiado por seu próprio Partido Democrata de centro-esquerda, o partido de centro-direita de Silvio Berlusconi Povo da Liberdade (PDL), bem como centristas liderados pelo ex-primeiro-ministro Mario Monti, em uma segunda votação no Senado nesta terça-feira.
- Nós vamos padecer se houver apenas consolidação fiscal, as políticas de crescimento não podem mais esperar – disse Letta, destacando que a situação econômica do país permanece “séria” depois de mais de uma década de estagnação.
No entanto, ele se comprometeu com seus parceiros da União Europeia a manter os compromissos orçamentários da Itália, anunciando que iria visitar Bruxelas, Paris e Berlim esta semana.
A reação do mercado financeiro à nomeação de Letta, que deu fim a meses de impasse político após a eleição inconclusiva de fevereiro passado, foi positiva, com os rendimentos de títulos em queda e ações subindo.
O custo dos empréstimos da Itália caiu para seu nível mais baixo desde outubro de 2010 em um leilão de títulos de médio e longo prazos na segunda-feira.
Mas Letta, que foi empurrado para uma coligação com Berlusconi após a centro-esquerda não alcançar uma maioria parlamentar viável em fevereiro, agora enfrenta uma batalha para manter a unidade de seu governo durante a tramitação de reformas potencialmente difíceis.
Ele também disse esperar que um aumento no imposto sobre vendas, prevista para julho e que elevaria a principal taxa de 21%  para 22%, possa ser adiada.
Em um discurso que define um ambicioso programa de reformas, Letta disse que o sistema de previdência social tem que ser reforçado, os impostos que pesam sobre o emprego e os jovens têm que ser cortados e medidas para inserir mais mulheres no mercado de trabalho aprovadas.
Ele prometeu mudar a lei eleitoral vigente, que contribuiu fortemente para o resultado inconclusivo da eleição em fevereiro e deixou a Itália em um limbo político por dois meses, com os partidos em disputa pela formação de um governo.
Ele também disse que iria rever o progresso das reformas em 18 meses e se sentir estar sendo impedido por outros partidos, não hesitaria em assumir as consequências, em uma aparente sugestão de que renunciaria.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

OBAMA: Jantar com Correspondentes da Casa Branca 2013, em Washington.

28/4/2013 20:52
Por Vanderlan Nader Direto de Washington


O Jantar de Gala Anual promovido por Barack Obama para Homenagear a Imprensa e os Correspondentes da Casa Branca, com a presença de centenas de Jornalistas, Celebridades e Autoridades de Washington,  considerado um dos eventos mais importantes do Calendário Americano.

O Tradicional Jantar Anual que o Presidente Barack Obama e sua esposa Michelle, promovem para Homenagear a Imprensa e os Correspondentes que fazem cobertura dos eventos da Casa Branca realizado na noite de sábado (27), mais de 2.800 convidados se reuniram no Washington Hilton. A 99ª Edição da Festa de Gala Anual se transformou em um evento Tradicional e virou um desfile de Glamour, onde Modelos e Estrelas monopolizam as atenções
O Presidente e a primeira-dama esbanjam simpatia.
O Presidente Obama fez Piada com a franja de sua Mulher.             Michelle Obama.
Katy Perry uma as atrações do Jantar dos Correspondentes da Casa Branca.
Nicole Kidman.                                                                            Sharon Stone.
Anna Wintour a poderosa Editora-Chefe da Vogue Americana.
A Modelo Irina Shayk
Steven Spielberg                    George Lucas                                               Gerad Butler.
O Presidente voltou a fazer algumas piadas com a Imprensa e alguns Republicanos.
Michelle Obama brinca com Conan O’Brien, o Mestre de Cerimônias do Evento.
Sofia Vergara.
Sharon Stone, deslumbrante com um modelo Cavali. 
Os Melhores momentos do Jantar de Gala no Washington Hilton.
As Estrelas brilham no Tapete Vermelho no Jantar de Gala dos Correspondentes da Casa Branca.
As Mulheres mais elegantes da noite,  com a brasileira Morena Baccarin na lista.
Olivia Munn sucesso com seu modelo Marchesa.
Connie Britton.                                                     Claire Danes.
Alexandra Wentworth fez o seu melhor, mas não agradou.       Patricia Arquette, taxada de brega pelos fashionistas presentes, com um vestido inadequado para um Jantar político no Washington Hilton.
Hayden Panettiere.

Obama elogiou o papel dos Jornalistas, enfatizando que compartilhar a Liberdade de Expressão e mostar nossas diferenças.

No Jantar em Homenagem aos Correspondentes da Casa Branca, o Presidente Barack Obama, voltou a lançar algumas piadas e mostrar imagens ineditas que aparece de franja. Mas foram as Estrelas do Cinema, da Música da Televisão e Mídia que monopolizaram as atenções. 
A Simpatia e Simplicidade do O Casal do Século.
O Presidente Obama,  fez piadas com a franja de Michelle.
Katy Perry.
Sofia Vergara.
Nicole Kidman jantou com Harvey Weinstein, o poderoso chefão da Miramax.
Anna Wintour.
Constance Zimmer.                                              Julie Bowen.
Gerard Butler e Piers Morgan.                                                                       Robin Wright.
Elizabeth Banks.
Steven Spielberg e Jeffrey Katzenberg, Ceu da  DreamWorks.       Jessica Pare de Mad Men.
Amy Poehle.                                            Ariana Huffington                             Sophia Bush.
Barbara Streisand com o marido o Magnata, James Brolin.
O Rapper Sul Coreano: Psy.                                                            Michelle Dockery.                                                                        
Kate Mara                                                               A brasileira Morena Baccarin.
Michael J. Fox e sua mulher Tracy Pollan.                                   Emily Montimer.
Rebel Wilson e a Ginasta Olympic Gabby Douglas.
A Alegria do Presidente e da primeira-dama, com o sucesso do Jantar de Gala no Washington Hilton.

domingo, 28 de abril de 2013

Austeridade perde força e isola Merkel


Agência Estado 

Depois de três anos de hegemonia no discurso a favor das políticas de austeridade na Europa, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, está cada vez mais isolada. A cinco meses das eleições parlamentares que definirão se ela permanece ou não à frente da chancelaria em Berlim, cada vez mais líderes políticos se afastam do discurso pró-rigor. Das cinco maiores potências da zona do euro, quatro adotaram posições desenvolvimentistas: França, Itália, Espanha e Holanda.

Os sinais de que a paciência com a política de austeridade acabou na Europa vieram em massa ao longo da semana passada, quando o bloco viveu uma enxurrada de más notícias. Na Espanha e na Grécia, o desemprego ultrapassou os 27%, o nível mais elevado entre todos os países industrializados do planeta. Na França e em Portugal, o número de trabalhadores fora do mercado também é recorde, contribuindo para um cenário desolador: 19 milhões de desempregados na zona do euro - ou 12% da população ativa -, um total de 5,6 milhões a mais em comparação a 2007. Ao mesmo tempo, o poder aquisitivo das famílias despenca nos países periféricos, com perdas de 20% na Irlanda e na Grécia.
O dado que provoca mais críticas, entretanto, é o fato de que mesmo com todo o esforço de rigor econômico, o déficit fiscal ainda é superior a 3% em nove dos 17 países da zona do euro - e na maioria as dívidas públicas continuam subindo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 27 de abril de 2013


Parte de avião do 11 de setembro de 2001 encontrada em Nova Iorque

Publicado em 2013-04-27

   1

A polícia de Nova Iorque anunciou na sexta-feira ter encontrado perto do local dos atentados do 11 de Setembro uma peça de um dos aviões que se precipitou contra as torres gémeas do World Trade Center.
foto Spencer Platt/Getty Images/AFP
Parte de avião do 11 de setembro de 2001 encontrada em Nova Iorque
Peça do trem de aterragem foi encontrada entre dois prédios, quase 12 anos depois do 11 de setembro
Uma parte de um trem de aterragem, que parece pertencer a um dos aviões de passageiros destruídos no 11 de Setembro, foi descoberta entalada nas traseiras" de dois edifícios de Manhattan, afirmou o porta-voz da polícia Paul Browne.
Os dois edifícios, o número 50 de Park Place e o número 50 da rua Murray estão localizados a dois quarteirões do World Trade Center.
Paul Browne acrescentou que a parte do avião possuía "um número de identificação Boeing claramente visível".
As autoridades não precisaram o tamanho, mas a cadeia de televisão local NBC refere uma peça de cerca de um metro e meio.
O espaço entre os dois imóveis é extremamente estreito, o que pode explicar como esta peça do avião escapou a todas as buscas durante perto de 12 anos.
Ler Artigo Completo(Pág.1/3) Página seguinte

-->

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Envelhecimento expõe América Latina ao risco de câncer, diz estudo

Mortalidade da doença na região é maior que em países desenvolvidos.
Médicos sugerem medidas de prevenção para amenizar problema no futuro.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
7 comentários
O envelhecimento da população latino-americana, que tende a aumentar nos próximos anos, deve provocar também um grande crescimento no número de mortes pelo câncer. A conclusão é de um estudo feito por um grupo por mais de 70 especialistas no tratamento da doença na região, cujos resultados foram publicados pela revista médica “Lancet Oncology” e apresentados em uma conferência em São Paulo nesta sexta-feira (26).

Segundo estimativas usadas pelo estudo, a região deve ter mais de 100 milhões de pessoas acima de 60 anos já em 2020. Em 2030, os especialistas acreditam que o câncer vá matar cerca de 1 milhão de latino-americanos por ano.
Carlos Barrios, professor da Faculdade de Medicina da PUC-RS (Foto: Tadeu Meniconi/G1)Carlos Barrios, professor da Faculdade de Medicina
da PUC-RS (Foto: Tadeu Meniconi/G1)
”As pessoas estão vivendo até a idade onde o câncer vai acontecer”, resumiu Carlos Barrios, professor da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), um dos autores do estudo.

A incidência de câncer na América Latina (163 casos para cada 100 mil pessoas) ainda não é tão grande quanto em regiões mais desenvolvidas, como a União Europeia (264 casos para cada 100 mil pessoas) ou os Estados Unidos (300 casos para cada 100 mil pessoas).

No entanto, a taxa de mortalidade pela doença é mais alta na América Latina, o que é o maior motivo de preocupação dos especialistas do Grupo Cooperativo de Oncologia da América Latina (Lacog, na sigla em inglês).  Na América Latina, 59% dos pacientes com câncer morrem, número que cai para 43% na União Europeia e para 35% nos EUA.

Assim, a região precisa se adaptar ao envelhecimento da população e reduzir o número de mortes pelo câncer para evitar que a doença se torne um problema ainda mais grave para a sociedade.

“Essa é uma epidemia particular, porque o câncer leva muito tempo para se desenvolver”, lembrou Barrios. “O que nós estamos tentando fazer aqui é chamar a atenção para alguma coisa que vai acontecer daqui a dez, quinze ou vinte anos de muito sério”, argumentou.

Causas
O combate ao câncer em longo prazo passa, principalmente, pela prevenção da doença em suas diferentes formas. As principais causas de câncer na América Latina mostram uma região dividida internamente. De um lado, o envelhecimento, a obesidade e o sedentarismo são responsáveis pelo aumento do número de casos. De outro, a fumaça liberada pelo uso de lenha na cozinha e no aquecimento ainda é um causador importante de câncer, assim como a bactéria H. pylori, prevalente em locais onde os alimentos não são devidamente refrigerados.

De toda forma, os principais alvos dos médicos são velhos conhecidos e também fazem parte da sociedade moderna: o álcool e, principalmente, o tabaco. Agentes infecciosos como vírus do papiloma humano (HPV) e o vírus da hepatite B também estão entre os fatores de risco registrados pelo estudo.

A disparidade do investimento feito no combate e no tratamento do câncer é clara. Para cada paciente latino-americano que recebe um novo diagnóstico de câncer, existe um gasto médio de apenas US$ 7,92. Nos EUA, o investimento no mesmo paciente seria de US$ 460.

Diagnósticos
Ainda que a América Latina jamais chegue aos números dos Estados Unidos, que têm de longe o maior gasto do mundo no setor, é preciso aplicar os recursos com inteligência. Segundo os especialistas do Lacog, a prioridade deve ser o investimento em novos diagnósticos de câncer.

“O câncer é muito mais mortal nesta região que nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental. Achamos que a principal causa para isso é que os pacientes apresentam câncer em estado avançado. Então, na verdade, já é tarde demais para curar ou fazer intervenções”, apontou Paul Goss, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos EUA, que liderou o trabalho.

Para isso, a região precisa resolver um problema em relação ao número de especialistas – e à sua distribuição. O Peru é um caso emblemático. Para cada 100 mil habitantes, existe apenas 0,67 médico treinado para tratar um paciente com câncer; nos EUA, esse número é de 3,75 médicos para cada 100 mil pacientes. Além disso, 85% dos oncologistas peruanos estão concentrados na capital Lima, e 20 dos 25 departamentos do país não contam com nenhum especialista na doença.
veja também

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Desemprego na Espanha chega a 27,1% e supera 6 milhões de pessoas pela 1ª vez

 

Em meio a crise econômica que afeta a Espanha desde 2008, o número de desempregados no país superou pela primeira vez a marca de 6 milhões de pessoas e chegou a 27,16% da população ativa.


Após somar 237,4 mil pessoas no primeiro trimestre de 2013, o número de desempregados na Espanha alcançou a marca de 6,2 milhões, segundo os dados da pesquisa de População Ativa (EPA), publicados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O grupo mais afetado é o dos jovens menores de 25 anos, faixa etária em que o desemprego chegou a 57,22% no primeiro trimestre do ano, com 960,4 mil jovens sem trabalho.
Na seqüência aparecem os estrangeiros, coletivo em que o desemprego chegou a 39,21% e passou a afetar 1.3 milhões de pessoas. A falta de emprego entre os emigrantes vem causando o retorno de muitos deles aos seus países de origem e alguns, como os equatorianos, já contam com planos de retorno organizados pelo governo de seu país.
O número de pessoas desempregadas há mais de um ano também se mostrou maior no mesmo período citado e passou afetar 2,9 milhões de pessoas, 111.2 mil a mais do que o registrado no quarto trimestre de 2012.
A falta de emprego no país também se reflete no número de famílias em que todos seus membros estão desempregados, um setor que afeta diretamente 1.9 milhões de pessoas, 3,93% a mais do que o registrado no quarto trimestre do último ano.
A pesquisa de População Ativa também apontou que 322,3 mil pessoas ficaram desempregadas entre janeiro e março, até situar o número de ocupados em 16,6 milhões e a taxa de atividade em 59,68%.
Em um ano, segundo os dados da EPA, o número de desempregados aumentou em 563,2 mil pessoas, enquanto o número de pessoas ocupadas caiu em 798,5 mil.
A diminuição da população ativa também acarreta em um menor número de contribuintes à Seguridade Social, que na Espanha cobre os subsídios por desemprego, previdência e outras prestações sociais.
Entre os homens, o desemprego aumentou em 130,4 mil no trimestre e se situou em 3,3 milhões, enquanto entre as mulheres subiu 107 mil no mesmo período e somou 2,89 milhões.
Entre os setores, o de serviços foi o que registrou o maior número de desempregados, com 1,82 milhão, e foi no qual o desemprego subiu mais, seguido da construção, da indústria e da agricultura.
O setor público perdeu mais emprego que o privado. Em um ano, o setor público perdeu 258,3 postos de trabalho, 8,32%, contra 3,77% da empresa privada.
O desemprego é a face mais dramática da crise econômica que a Espanha vive desde 2008, com a economia em recessão e fortes medidas de ajuste adotadas pelo Governo para reduzir o déficit público.
No último ano, o Executivo de Mariano Rajoy aprovou uma reforma laboral para tentar fomentar a criação de emprego, embora não tenha apresentado resultados significativos até o momento.
Nesta sexta-feira, o governo deve dar o sinal verde às novas previsões econômicas, depois que esta semana o Banco da Espanha publicasse que a economia do país retrocedeu 0,5% no primeiro trimestre, contra 0,8% registrado no último trimestre de 2012.
Além disso, o governo espanhol também deverá aprovar o Plano Nacional de reformas e o Programa de Estabilidade que o país enviará a Bruxelas.
O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) e comissário de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, afirmou hoje que são "inaceitáveis" os dados de desemprego divulgados na Espanha e, por isso, defendeu políticas de emprego mais ativas.
O governo espanhol reconheceu que os dados são justificados pela "profundidade e a duração da recessão", mas destacou que as taxas de emprego vêm caindo em menor ritmo e considerou "que esta mudança de tendência" pode indicar um "novo caminho".
O partido PSOE, o principal da oposição, qualificou os dados da EPA como "péssima notícia" e ressaltou que "há seis milhões de razões" para exigir a retirada da "nefasta" reforma laboral do governo.
O sindicato Comissões Operárias pediu um "grande pacto nacional pelo emprego" para enfrentar a "emergência nacional do desemprego", enquanto a União Geral de Trabalhadores (UGT) avaliou os dados como "péssimos" e também defendeu um grande pacto "pelo emprego e pela recuperação do país".
EFE EFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A presidenta Dilma Rousseff telefonou, no início da tarde desta segunda-feira (22), para o presidente eleito da República do Paraguai, Horacio Cartes, a fim de transmitir os cumprimentos pela vitória nas eleições presidenciais do último domingo naquele país. Dilma desejou um governo bem-sucedido e ressaltou a disposição para recompor as relações bilaterais e do Paraguai com o Mercosul.
Horacio Cartes agradeceu o telefonema e disse estar pronto a trabalhar pela normalização das relações do Paraguai com o Brasil, e com os demais países da região. Manifestou também o interesse em conhecer melhor a experiência brasileira de combate à fome e à pobreza.

Segunda-feira, 22 de abril de 2013 às 17:50   (Última atualização: 22/04/2013 às 18:03:07)

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Magnata Horácio Cartes é eleito presidente do Paraguai

Ele venceu com uma diferença de dez pontos em relação ao segundo colocado. O povo paraguaio foi para as ruas celebrar a vitória.

Giuliana Morrone Assunção, Paraguai
O Paraguai tem novo presidente: é o magnata Horácio Cartes, de 56 anos, o empresário mais rico do país. Ele venceu com uma diferença de dez pontos em relação ao segundo colocado.
Os paraguaios enfrentaram com paciência as filas. Segundo a justiça eleitoral, 3,5 milhões de eleitores votaram, e o processo de votação foi à moda antiga. O voto é manual. Depois de passar pela cabine de votação, os eleitores deixaram as cédulas em sacolas de plástico.
No passado, o país testou o voto eletrônico, mas este ano manteve as cédulas de papel. “Aqui existem muitos analfabetos”, explicou uma mulher.
“Eu prefiro o sistema informatizado”, disse outro eleitor.
Durante a votação, surgiram algumas denúncias de compra de votos e até uso de cédulas falsas. O candidato governista Efrain Alegre fez uma apuração paralela dos votos. Horácio Cartes, antes mesmo do resultado, falou como vencedor.
Em português, elogiou as relações com o Brasil e desconversou quando perguntei se o Paraguai deveria ou não elevar o valor da energia de Itaipu que vende para o Brasil.
Quatro horas depois do término da votação, o Tribunal Superior Eleitoral do Paraguai confirmou a vitória de Cartes. Ele é do partido Colorado, que comandou o Paraguai durante 61 anos, 35 deles em uma ditadura.
O povo paraguaio foi para as ruas e com fogos e muita festa celebrou a vitória de Horácio Cartes.
tópicos:
veja também