domingo, 13 de abril de 2014

Reunião do FMI: críticas aos EUA e temor na zona do euro

FMI remarcou os efeitos negativos que poderia ter a baixa inflação, ao reduzir a demanda e a produção, em uma recuperação econômica ainda frágil na zona do euro

 
Chantl Valery/AFP                
Bandeira dos Estados Unidos na base naval de Guantánamo
Atraso da reforma do sistema de cotas pelos EUA foi um dos principais temas da assembleia do FMI

Washington - Os potenciais desafios derivados da baixa inflação na zona do euro, e as críticas ao atraso da reforma do sistema de cotas pelos EUA foram os principais temas da assembleia de metade de ano do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) que terminou neste sábado.
'O BCE manteve condições monetárias expansivas e deveria considerar mais ações se a baixa inflação persistir', apontou o comunicado do Comitê Financeiro e Monetário do organismo internacional na conclusão de sua reunião de metade de ano.
Durante a semana de conferências e relatórios, o FMI remarcou os efeitos negativos que poderia ter a baixa inflação, ao reduzir a demanda e a produção, em uma recuperação econômica ainda frágil na zona do euro.
O último dado do índice de preços na zona do euro de março se situou em uma taxa anual de 0,5%, muito abaixo do objetivo do BCE de 2%.
O próprio presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou em sua participação nas reuniões em Washington que o organismo reitor da política monetária na zona do euro 'mantém sua determinação para atuar rapidamente se for necessário' e que 'não exclui medidas adicionais de expansão monetária'.
Entre elas, são ventiladas 'medidas não convencionais' como os programas de compra de bônus e injeções de liquidez similares às aplicadas pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA
Também as políticas do Fed, cujo programa de estímulo monetário já começou a dar marcha ré por conta da melhoria nos EUA, foi objeto de análise pelos líderes econômicos congregados na capital americana.
Por isso, o FMI recomendou que as medidas de política monetária nas economias avançadas devem ser 'cuidadosamente calibradas e claramente informadas', ao apontar suas possíveis consequências nos mercados emergentes que encararão 'condições de financiamento externa menos favoráveis'.

As 20 economias mais dinâmicas do mundo (e o Brasil em 42º)

Índice de Dinamismo Global da Economist Intelligence Unit (EIU) aponta Austrália como o país mais dinâmico do mundo; China subiu 17 posições

  
Em movimento
Tomohiro Ohsumi/Bloomberg
São Paulo - A nova edição do Índice de Dinamismo Global, realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) em parceria com a Grant Thornton, mostrou mais uma vez as enormes diferenças entre os países emergentes.
Enquanto a China escalou do 20º para o 3º lugar, o Brasil despencou da 31a para a 42a posição.
Veja a seguir quais são as 20 economias mais dinâmicas do mundo de acordo com 22 indicadores de cinco categorias: ambiente operacional de negócios, ciência e tecnologia, trabalho e capital humano, ambiente de financiamento e economia e crescimento.

 
 
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