terça-feira, 19 de agosto de 2014

Crescimento na zona do euro será mais lento do que se imaginava

18/8/2014 13:18
Por Redação, com Reuters - de Bruxelas


Na política europeia, há vários tabuleiros sendo jogados simultaneamente pelas mesmas peças, e os liames assim como a falta de comunicação entre eles é enorme
Na política europeia, há vários tabuleiros sendo
jogados simultaneamente pelas mesmas peças, e
os liames assim como a falta de comunicação 
entre eles é enorme

A economia da zona do euro tende a crescer mais lentamente do que o esperado, inicialmente, durante o resto deste ano uma vez que conflitos na Ucrânia e em outros lugares pesam sobre a confiança empresarial, afirmou nesta segunda-feira o Banco Central alemão.
A economia da zona do euro estagnou de forma inesperada no segundo trimestre, pressionada por uma contração na Alemanha e pela estagnação na França, levando a renovados pedidos para que o Banco Central Europeu (BCE) forneça mais estímulo, como compras de ativos em larga escala.
O BCE cortou as taxas de juros a mínimas recordes e lançou uma nova rodada de empréstimos ultrabaratos em junho, o que o BC alemão disse ser “justificável, em conjunto”. Mas o BC alemão também alertou sobre superaquecer mercados financeiros ou imobiliários, e o risco de minimizar incentivos do governo para reformar suas economias.
“Após a estagnação no segundo trimestre, a zona do euro está olhando para uma retomada do crescimento econômico positivo, embora não no ritmo previsto por muitos analistas na primavera (do hemisfério norte)”, disse o BC em seu relatório mensal para agosto.
“As tensões geopolíticas no leste europeu devido ao conflito na Ucrânia bem como em outras partes do mundo parecem agora pesar com mais força sobre a confiança corporativa.”
Sanções europeias contra a Rússia e a resposta do país afetaram em particular a confiança, disse o BC, embora destacando que as restrições comerciais afetarão apenas uma fração das exportações da UE diretamente.
Exportações
O superávit comercial da zona do euro cresceu mais do que o esperado em junho ante o ano anterior, mas a melhora não reflete o efeito total das sanções e sanções retaliatórias impostas pela União Europeia e Rússia devido ao conflito na Ucrânia.
O superávit comercial dos 18 países que usam o euro atingiu 16,8 bilhões de euros em junho contra 15,7 bilhões de euros em junho do ano anterior, uma vez que as exportações cresceram mais do que as importações. Em maio o superávit chegou a 15,4 bilhões de euros.
As exportações não ajustadas sazonalmente subiram 3% durante o ano até junho depois de terem ficado inalteradas em maio, informou a agência de estatísticas da UE, Eurostat. As importações avançaram 2%, também após ficarem inalteradas em maio.
Entretanto, em uma base ajustada sazonalmente, as exportações recuaram 0,5% e as importações avançaram 0,5% em junho sobre maio.
A União Europeia adotou sanções contra a Rússia em julho que tiveram efeito em agosto. Vários líderes europeus foram contra as sanções, classificando-as de ameaça à frágil recuperação da região.

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